Oiii
amores! Ontem, dia 25/05, a equipe do Blog Liliterário assistiu o
Espetáculo Roleta Russa no Teatro Maria Clara Machado na Gávea, aqui no
Rio de Janeiro. O espetáculo é baseado no livro Suicidas do maravilhoso
Raphael Montes *a gente te amaaaa Raphael* e está imperdível! Querem saber o que eu, Liv, achei?
Confiram!
Para quem ainda não leu o livro *genteeee correeeee e leia asap*,
Suicidas conta a história de 9 jovens que decidem ir para um porão e
cometer suicídio participando de uma roleta russa. Confiram a sinopse do livro!
Sinopse
O espetáculo foi bastante fiel ao conteúdo do livro, a essência dos personagens e os principais elementos da trama foram mantidos. O fato de a apresentação ter sido feita em um teatro de arena, deu ao espetáculo o ar de mistério e tensão que é palpável na história. Eu destaco a atuação incrível do elenco. Atuar em filmes ou peças baseadas em livros é muito difícil, pois cada leitor idealiza os personagens de um modo, tanto fisicamente quanto emocionalmente. A responsabilidade dos atores é enorme, pois seu trabalho consiste em interpretar do seu modo, um personagem que possui mil versões nas cabeças dos leitores. Confesso que nós, leitores e fãs de livros, somos uma raça complicada, exigentes e detalhistas, reparamos em tudo, até os mínimos detalhes. E tendo isso em mente, posso garantir a vocês que o elenco do espetáculo é maravilhoso. Os atores souberam passar com destreza o turbilhão de emoções dos personagens.
Um porão, nove jovens e uma Magnum 608. O que poderia ter levado universitários da elite carioca – e aparentemente sem problemas – a participarem de uma roleta-russa?
Um ano depois do trágico evento, que terminou de forma violenta e bizarramente misteriosa, uma nova pista, até então mantida em segredo pela polícia, ilumina o nebuloso caso. Sob o comando da delegada Diana Guimarães, as mães desses jovens são reunidas para tentar entender o que realmente aconteceu, e os motivos que levaram seus filhos a cometerem suicídio.
Por meio da leitura das anotações feitas por um dos suicidas durante o fatídico episódio, as mães são submersas no turbilhão de momentos que culminaram na morte dos seus filhos. A reunião se dá em clima de tensão absoluta, verdades são ditas sem a falsa piedade das máscaras sociais e, sorrateiramente, algo muito maior começa a se revelar.
Narrado em formato de quebra-cabeça, Suicidas apresenta um suspense dramático arrebatador, com personagens dúbios e tramas que se entrelaçam até a solução surpreendente – que só se mostra nas últimas palavras.
O espetáculo foi bastante fiel ao conteúdo do livro, a essência dos personagens e os principais elementos da trama foram mantidos. O fato de a apresentação ter sido feita em um teatro de arena, deu ao espetáculo o ar de mistério e tensão que é palpável na história. Eu destaco a atuação incrível do elenco. Atuar em filmes ou peças baseadas em livros é muito difícil, pois cada leitor idealiza os personagens de um modo, tanto fisicamente quanto emocionalmente. A responsabilidade dos atores é enorme, pois seu trabalho consiste em interpretar do seu modo, um personagem que possui mil versões nas cabeças dos leitores. Confesso que nós, leitores e fãs de livros, somos uma raça complicada, exigentes e detalhistas, reparamos em tudo, até os mínimos detalhes. E tendo isso em mente, posso garantir a vocês que o elenco do espetáculo é maravilhoso. Os atores souberam passar com destreza o turbilhão de emoções dos personagens.
Ale (Dan Rosseto) e Otto (Diogo Pasquim) são meus personagens favoritos do livro e com a peça não foi diferente. Aplaudo de pé a atuação de Dan e Diogo, que souberam carregar, na minha humilde opinião, o peso de dois dos personagens mais importantes para o desenrolar da história. Não vou entrar em muitos detalhes para não atrapalhar quem ainda não assistiu o espetáculo, mas esperem muito deles *eu estava com a expectativa lá no alto e eles foram simplesmente flawless*.
Me emocionei com uma cena protagonizada por Dan (Emerson Grotti) *chorei lendo e chorei de leve vendo*, um personagem carismático e surpreendente, que por sinal, toca violão maravilhosamente bem. Uma das cenas mais tensas e pesadas, daquelas que te fazem pensar até onde o ser humano é capaz de ir, foi feita com maestria por Felipe Palhares e Maria Dornelas, que são, respectivamente, Noel e Ritinha. É uma cena muito difícil, pois envolve um ato brutal e errado de todos os modos possíveis, uma cena que mostra o quanto o ser humano pode ser baixo e perturbado. Foi uma cena incômoda e desgastante, difícil de assistir, exatamente como deveria ser e por isso parabenizo os atores por terem conseguido transmitir com precisão a tensão desse momento.
A Waléria foi uma grata surpresa. No livro eu acho ela muito chata com C maiúsculo *sorry not sorry*, porém, passei a gostar bastante da personagem com a atuação da fofíssima Virgínia Castellões. Desafiadora e destemida, ela se jogou de peito aberto em várias situações e foi incrível.
Amores eu estou escrevendo essa crítica cheia de medo, pois assim como o livro, a peça é cheia de mistérios e reviravoltas, cuja a emoção é você descobrir sozinho o desenrolar dos fatos. Ter o prazer de passar as 2 horas de espetáculo criando mil teorias da conspiração, desconfiando de tudo e de todos e mesmo tendo imaginado tantos cenários com desfechos diferentes *quase um perito criminal forense estilo CSI*, ser surpreendido e ficar atônito com o final.
Eu estou incontestavelmente apaixonada pelo Espetáculo Roleta Russa, elenco incrível, adaptação maravilhosa, efeitos sonoros e iluminação super bem colocados e uma atmosfera bem condizente com o tom da história. Suicidas trata daquilo que é perturbador e silencioso, coisas que estão muitas vezes indetectáveis, sob a superfície e pouco a pouco vão moldando as pessoas. Como falésias esculpidas pela ação das águas, somos constantemente atingidos pela força dos nossos pensamentos. A escuridão dentro do homem se torna cada vez mais evidente, a susceptibilidade de cometer erros, a fragilidade da vida, a linha tênue que separa a vida e a morte. Aplaudo de pé o Espetáculo Roleta Russa por captar a essência do livro, por mostrar a sordidez, a imoralidade e a desonestidade da qual o ser humano é capaz, quando se permite ser tragado pela escuridão da própria mente.
Tietei muitoooooo <3 <3 <3 |
#PauloReiDosIngressos |
Que crítica linda , realmente os atores , o diretor e o adaptador da peça foram muito felizes no que se propuseram a fazer pelo maravilhoso texto do Raphael montes,que venha a versão teatral de Dias perfeitos e de muito mais cultura
ResponderExcluirEbaaaa que bom que você gostou! Concordo plenamente, toda a equipe do espetáculo está de parabéns!!! Mal posso esperar para assistir de novo <3
ExcluirOlá, Lívia.
ResponderExcluirNão li o livro ainda e confesso que nem sabia da existência da peça. Só tomei conhecimento quando a Thaís comentou comigo que tinha indo assisti-la.
Gostei bastante da resenha e fiquei curioso para conferir o espetáculo. É bom quando a peça é fiel ao texto original. Se as atuações foram ótimas, ainda melhor.
Ótimo texto.
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